Em resposta a esta situação, surgiram vários revestimentos anticorrosivos. Os revestimentos geralmente possuem poros. O diâmetro das pequenas moléculas do meio fluido (água, ácido, álcali, etc.) é geralmente menor que os poros do revestimento. Esses meios em contato com o revestimento passam direto. E o revestimento não pode ser aplicado com muita espessura, caso contrário ocorrerão rachaduras e os revestimentos comuns não podem resistir à difusão e penetração de meios corrosivos no substrato. Os revestimentos anticorrosivos comuns geralmente só podem ser usados como anticorrosivos atmosféricos, mas não podem desempenhar o papel de revestimento, especialmente na fase líquida em ocasiões de média e alta temperatura.
Atualmente, quase todos os cimentos em flocos de vidro existentes no mercado são utilizados como materiais anticorrosivos. Com a adição de flocos de vidro, o revestimento apresenta duas vantagens como revestimento anticorrosivo de torre de dessulfurização. Primeiro, ele pode ser processado para ficar muito espesso sem se preocupar com rachaduras. Isso ocorre porque os flocos de vidro dividem o revestimento em muitos espaços pequenos e reduzem bastante a tensão de contração e o coeficiente de expansão do revestimento; a segunda se deve aos flocos de vidro multicamadas. Estão dispostos paralelamente à matriz, de modo que a rota de difusão e penetração do meio se torna tortuosa, aumentando a resistência de penetração e difusão do meio para a matriz. Os flocos de vidro utilizados no revestimento têm efeito de escama de peixe. Milhares de flocos são escalonados para formar uma permeação complicada e tortuosa e um caminho de difusão no revestimento, o que torna o caminho de difusão do meio corrosivo bastante tortuoso e difícil de alcançar o substrato.